sábado, 31 de maio de 2008

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado a 30 de Maio de 2008:

1º - Fábio Sousa

2º - Inês Antunes

3º - Daniela Marques

domingo, 4 de maio de 2008

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado a 2 de Maio de 2008:

1º - Nuno Camilo

2º - Fábio Sousa

3º - Daniela Marques

terça-feira, 15 de abril de 2008

(texto de Soraia Gomes)

Na aula de Biologia Humana, número quarenta e sete do dia 8 de Abril de 2008, foram feitos os exercícios da página cento e treze relacionados com o Sistema Sanguíneo AB0.

Sobre o Sistema Sanguíneo AB0:
* As hemácias possuem dois tipos de antigénios, chamados de aglutinogénios, A e B; e o plasma pode conter dois anticorpos (aglutininas), anti-A e anti-B. Então existe quatro grupos sanguíneos para este sistema: A, B, AB e 0.

Os indivíduos A possuem antigénios A e anticorpos B.

Os indivíduos B possuem antigénios B e anticorpos A.

Os indivíduos AB possuem ambos os antigénios, A e B; e nenhum anticorpo.

Os indivíduos 0, não possuem nenhum antigénio e possuem dois anticorpos, anti-A e anti-B.

Na aula de Biologia Humana, número quarenta e oito do dia 11 de Abril de 2008, o professor esteve envolvido na organização da feira da ciência, por esse motivo não houve aula.

(texto de Rita Mota)

Os métodos contraceptivos servem para prevenir a mulher de não engravidar e de proteger contra algumas doenças sexualmente transmissíveis.
Alguns métodos são:
Método Caracterização
Métodos da barreira
-Preservativo masculino


- Diafragma


Cobertura de látex não porosa colocada sobre o pénis, evitando a saída do esperma para o sistema reprodutor feminino

Membrana de borracha que adere as paredes da vagina, devendo ser usado com um espermicida

Dispositivos intra-uterinos (DIU)
Objecto de plástico, cobre ou ferro que é inserido na cavidade uterina e impede a implantação de um ovo fertilizado


Métodos hormonais (contraceptivos orais)
A pílula ajusta os níveis hormonais, interferindo no desenvolvimento folicular ou na implantação de ovo no útero


Hereditariedade

Gregor Mendel apresentou as bases modernas da hereditariedade em meados do século XIX, este trabalhou com a ervilha.
Este cruzou, plantas com flores brancas e vermelhas, com sementes lisas e rugosas, com sementes amarelas e verdes, estudou também os híbridos resultantes da primeira geração-filha.

Um exemplo pode ser:

Num determinado ambiente as plantas altas mediam 6 á 7 pés, enquanto as anãs mediam de 9 à 18 polegadas. Uma planta anã nunca transformou-se em alta e uma alta nunca transformou-se numa anã. Mendel estudou 7 características, cada uma com duas manifestações fenotípicas. Elas são relacionadas na tabela que segue.


Aula nº46
04-04-08
Sumario: Construção do xadrez mendeliano.
O sistema sanguíneo ABO


Conceitos básicos de genética

O material genético do pai e da mãe unido, quando o espermatozóide se funde com o oócito secundário e origina o zigoto, faz com que o novo ser seja parecido com os pais.
O número diplóide de cromossomas do cariótipo humano é de 46, todas as células contêm 23 pares de cromossomas, excepto os gâmetas que contêm apenas 23 cromossomas. A cada par de cromossomas, um proveio da mãe outro do pai, cada cromossoma homólogo, constitui um par e contêm genes que controlam as mesmas características.
Um alelo que mascara a presença de outro alelo e um alelo dominante e a característica é designada também por dominante, o mesmo quando o alelo e recessivo as suas características serão recessivas.
Os alelos dominantes são expressados por P e os recessivos por p. uma pessoa que tem os mesmo alelos em cromossomas homólogos, PP ou pp, é homozigótico, para a característica PP é homozigótico dominante e pp é homozigótico recessivo, e uma pessoa que tem os alelos diferentes em cromossomas homólogos, por exemplo, Pp é heterozigótica.
Todos os genes que um individuo tem correspondem ao seu genótipo.
O fenotipo é a expressão física do gene. Uma pessoa Pp (heterozigótica) tem um genótipo diferente de uma pessoa PP (homozigótica), mas têm ambos o mesmo fenótipo, expressam a característica P, estes embora não expressem a característica recessiva podem passa-la ao filhos.
Existem também os alelos co-dominantes, não apresentam relações de dominância nem de recessividade, assim cada alelo é capaz de se mostrar em condições heterozigóticas.
Há casos em que ocorre a dominância incompleta.


O sistema sanguíneo ABO

Na superfície dos glóbulos vermelhos existem glicolípidos e glicoproteínas designadas por aglutinogénios, o sangue é caracterizado em diferentes grupos. O processo hereditário inerente á característica do grupo sanguíneo humano constitui um caso de alelos múltiplos, apesar de cada indivíduo só herdar dois alelos em cada gene.
Os quatro tipos de sangue existentes no sistema ABO – A, B, AB e O, resultam de um processo hereditário envolvendo seis combinações de três alelos.
Um individuo que tenha na superfície das hemácias o antigénio A tem sangue tipo A, se o antigénio B existir na superfície das células é sangue B, se apresentar estes dois antigénios A e B o seu tipo de sangue será AB mas se não apresentar nenhum destes antigénios o seu sangue é tipo O.

sábado, 8 de março de 2008

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado a 7 de Março de 2008:

1º - Fábio Sousa

2º - Nuno Camilo

3º - Daniela Marques

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado em Fevereiro de 2008:

1º - Fábio Sousa

2º - Soraia Marques

3º - Catarina Nunes

quarta-feira, 5 de março de 2008

(texto de Soraia Marques)

Aula nº 39, no dia 26 de Fevereiro de 2008 das 17:45 ás 18:50 na sala 129.
Aula nº 40, no dia 29 de Fevereiro de 2008 das 15:30 ás 17h na sala 139.

Nestas aulas o professor explicou aos alunos que a espermatogénese divide-se em três fases entre as quais, a espermatocitogénese que consiste na mitose de espermatogónias em espermatócitos primários; na meiose em que se da a divisão de espermatócitos primários em células haplóides; e por fim a espermiogénese que se trata na transformação de espermatídeos em espermatozóides; (pág. 96)

Funções de células implicadas na espermatogénese:
• As células de leydig produzem testosterona, hormona sexual feminina, quando estimulada pela hormona LH.
• A célula de sertoli activa a espermatogénese quando estimulada pela hormona FSH. (pág. 96)

O Espermatozóide é constituído por uma cauda (formada por um flagelo que impulsiona a célula a movimentar-se); a peça mediana onde se encontra os mitocôndrias (fornecem energia á célula); e cabeça onde se encontra o núcleo (onde esta a informação genética) e o acrossoma (é uma vesícula que contem enzimas que facilitam a penetração do ovócito secundário). (pág. 96)

A Oogénese envolve os fenómenos de meiose e de maturação. A Oogénese ocorre nos ovários e começa desde do seu nascimento, no sexo feminino.
Após o primeiro mês de vida, as células dos ovários diferenciam-se em oogónias e sofrem varias divisões mitóticas e vão para o córtex dos ovários. As mitoses terminam no final do quinto mês de vida, e cada ovário contem cerca de 3 milhões de oogónias, embora a maioria delas morram. As restantes oogónias sofrem uma divisão mitótica final, tornando-se em oócitos primários. Estes entram em meiose até ao estado de prófase I, terminando apenas quando se dá a ovulação. A partir da puberdade a cada 28 dias, o oócito primário diplóide completa a primeira divisão meiótica, dai resultando duas células, ambas com 23 cromossomas, contendo duas cromátides: o primeiro corpo celular oócito secundário. Ai começa a meiose II e é interrompida, formando-se o folículo de graaf, que vai libertar o oócito secundário por ovulação. (pág. 97)


Estádios da Oogénese
O folículo vai amadurecendo, ate formar o folículo de graaf, quando acaba a fase folicular entra em ovulação, onde e libertado o ovócito secundário para as trompas de Falópio. Depois do ovócito II ser libertado o resto de folículo de graaf forma o corpo amarelo, no caso de ocorrer a fecundação o corpo amarelo cresce e segrega hormonas necessárias á gravidez, se não ocorrer fecundação degenera. Se o oócito secundário for fertilizado (nas trompas de Falópio) conclui-se a meiose II e o oócito divide-se em duas células haplóides: o ovo maduro e o segundo corpo polar. O núcleo do ovo funde-se com o núcleo do espermatozóide e forma o zigoto com número diplóide de cromossomas, concluindo assim a fecundação. (pág. 97 e 98)

Controlo Hormonal da reprodução
A hipófise anterior produz a FSH, esta vai actuar ao nível dos folículos fazendo com que estes amadureçam e como são eles que produzem os estrogénios, quanto mais maduros estão mais estrogénios serão segregados. Estes irão actuar ao nível das paredes do útero, o endométrio, e fazem com que o endométrio retenha nutrientes, engrossando. Depois da ovulação, o resto do folículo que ficou no ovário vai ser transformado no corpo amarelo, ou corpo luteo. Este vai ser a fonte de produção de grandes quantidades de progesterona e uma quantidade menor de estrogénios, em que a função da progesterona é preparar o endométrio para que haja uma possível nidação. A produção de progesterona vai ser realizada pois a hipófise anterior irá produzir a LH que vai estimular o corpo amarelo á sua produção. Por fim durante a fase menstrual não haverá produção de FSH e da LH; consequências deste acontecimento é que o endométrio vai começar a descamar-se pois já não recebe informação para absorver e reter nutrientes. (pág. 101, 102, 103)

Métodos anticoncepcionais

• Nenhum
• Abstinência absoluta
• Esterilização cirúrgica:
 Vasectomia (remoção de alguns vasos deferentes, os espermatozóide produzidos são fagocitados. Dá-se a produção normal de testosterona, não afectando o apetite sexual);
 Laqueação das trompas de Falópio (corte de uma porção das trompas de Falópio para que o oócito secundário não passe para estas);
• Métodos hormonais (contraceptivos orais): A pílula ajusta os níveis hormonais, interferindo no desenvolvimento folicular ou na implantação do ovo no útero;
• Dispositivos intra-uterinos (DIU): objectos de plástico, cobre ou ferro que são inseridos na cavidade uterina e impede e implantação de um ovo fertilizado;
• Espermicidas: Cremes e geleias injectados na vagina e no colo do útero que destroem os espermatozóides. Este método e o mais eficaz em comparação com o diafragma ou o preservativo.
• Método de barreira:
 Preservativo masculino: cobertura de látex não porosa colocada sobre o pénis, evitando que o esperma atinja o sistema reprodutor feminino.
 Diafragma: membrana de borracha de forma concava que adere as paredes da vagina, devendo ser usado em conjugação com um espermicida.
• Abstinência periódica (método das temperaturas): Á data da ovulação a temperatura da mulher baixa 5 décimos e é produzido um muco abundante, claro e gelatinoso. A vigília destes sinais é indicadora do momento da abstinência.
• Coitus interruptus: retirada do pénis da vagina antes da ejaculação. A emissão de esperma antes da ejaculação e um facto que contribui para a falha deste método. (pág. 106)

(texto de Jorge Parente)

01/02/2008
Actividade de carnaval
Esta actividade realizou-se na nossa escola tendo como início 10hOO e fim
12hOO.
Várias turmas que trabalharam e empenharam nesta actividade de carnaval mostraram aos alunos e professores da escola as suas actividades.
Penso que os alunos e professores gostaram deste dia de actividades de carnaval e por isso teve sucesso.
08/02/2008
Realização do teste de avaliação A matéria do teste para estudar era da página 50 a 92.
Matéria do teste:
Sistema hormonal, fisiologia hormonal, regulação neuro-hormonal, desequilíbrios e doenças, regulação de temperatura corporal, produção e perda de calor, adaptação ao exercício físico, desequilíbrios na regulação tém1ica, morfologia do sistema excretor, fisiologia do sistema excretor, regulação do equilíbrio hídrico, desequilíbrios e doenças, reprodução humana e morfologia do sistema reprodutor humano.

(texto de Joaquim Rito)

Sistema excretor do ser Humano:

Na aula de Biologia Humana do dia 26 de Fevereiro de 2008, foi tratado o tema: Morfofisiologia Do Sistema Excretor; e fez-se os exercícios das páginas 85 e 86, mais precisamente sobre:
 Os quatro processos básicos da função da estrutura renal: Filtração, Reabsorção e Secreção;
 Actividade do nefrónio de mamíferos;
 Aspectos da fisiologia do rim Humano;
 Alteração dos valores dos parâmetros da urina como indicador do estado de saúde de um indivíduo.
Sistema Reprodutor do ser Humano:

Na aula de Biologia Humana do dia 29 de Fevereiro de 2008, iniciou-se uma nova matéria: Diversidade e Reprodução (Bio-unidade10), mais precisamente a Reprodução Humana.
A espécie humana reproduz-se sexuadamente, produzindo células sexuais. Para tal acontecer são necessários dois gâmetas, um masculino, o espermatozóide, e outro feminino, o oócito secundário, que é produzido por órgãos sexuais específicos, as gónadas. Para se formar uma nova vida é necessário que todo o sistema reprodutor masculino e feminino funcione.
A matéria leccionada na aula foi basicamente a constituição do sistema reprodutor, tanto do Homem como da Mulher e as funções dos órgãos constituintes de cada sexo.

 Na Mulher:
 Órgãos genitais externos e órgãos genitais internos.

Os órgãos genitais externos da mulher compreendem a vulva, o clitóris, a vagina, os pequenos e os grandes lábios.

Estes órgãos possuem duas funções: a primeira é permitir a entrada do esperma na vagina; a segunda a protecção dos órgãos genitais internos da entrada de agentes infecciosos. Normalmente, estes agentes infecciosos transmitem-se durante o acto sexual.
Os órgãos genitais internos formam um aparelho que se inicia nos ovários, responsáveis pela libertação dos óvulos, e que continua pelas trompas de Falópio, onde tem lugar a fertilização do óvulo. Segue-se o útero, onde o embrião se converte em feto, e acaba na vagina que permite o nascimento de um bebé completamente desenvolvido. O esperma pode percorrer todo o aparelho em direcção ascendente, para os ovários, e os óvulos em sentido contrário.

O colo do útero permite a entrada do esperma no útero e a saída da secreção menstrual. Por outro lado, segrega um muco espesso que, fora dos períodos de ovulação e menstruação, impede a entrada do esperma e, em consequência, a fecundação.


Na altura da ovulação, o muco torna-se menos espesso e, podendo haver entrada de esperma. Tem também a função de manter o esperma vivo durante 2 ou 3 dias, aumentando o intervalo de tempo durante o qual é possível engravidar. Depois, o esperma pode subir até às trombas de Falópio e fertilizar o óvulo.
O revestimento interior do corpo do útero designa-se por endométrio, composto por células e por um grande número de vasos sanguíneos. Na ausência de gravidez, durante a menstruação, o endométrio solta-se e causa uma hemorragia, voltando-se depois a formar durante o ciclo menstrual seguinte.
Depois da ovulação, o óvulo é impulsionado ao longo das trompas de Falópio, e é nestas que pode ocorrer a fecundação. Caso seja fecundado, a célula daí resultante começa imediatamente a dividir-se; ao longo de quatro dias, o embrião vai continuar a dividir-se e prosseguir o seu caminho na direcção do útero, em cuja parede se vai fixar.
Os oócitos femininos começam a desenvolver-se no feto e, aquando do nascimento, a mulher conta já com milhões destas células. O seu número reduz-se durante a puberdade e, após a menopausa, não resta nenhum.


 O Homem:
 Órgãos genitais externos e órgãos genitais internos.

O Homem reproduz-se de forma sexuada, através da fusão do gâmeta masculino e do gâmeta feminino, espermatozóides e oócito II respectivamente. A união destes gâmetas dá origem ao ovo.
No epidídimo é onde se acumulam os espermatozóides e onde ocorre a sua maturação. Estes são conduzidos pelos vasos ou canais deferentes e também pela uretra, localizada no pénis, sendo assim expulso pelo orifício uro-genital para a mulher, de modo a que se possa ocorrer a fecundação.
O sémen, é formado pelos espermatozóides e outros fluidos vindos da:

• Próstata que tem secreção alcalina;
• Glândulas de Cowper, onde lançam um muco lubrificante que facilita o acto sexual;
• Vesículas seminais, que produzem uma secreção rica em frutose, que fornece energia aos espermatozóides durante a sua deslocação; Estes fluidos asseguram o transporte, nutrição e protecção dos espermatozóides.

Os testículos são glândulas ovóides, situadas numa bolsa (escroto). Esta bolsa localiza-se no exterior da cavidade abdominal, para que a sua temperatura seja mais baixa. Se estes órgãos se localizassem no interior do corpo do homem, não seria possível a produção de espermatozóides, pois a temperatura encontrar-se-ia demasiado elevada, o que “eliminava” as células produtoras dos gâmetas.
Como já foi referido, os testículos contêm numerosos túbulos seminiferos onde se produzem continuamente espermatozóides.
Os túbulos seminiferos apresentam dois tipos de células fundamentais no sistema reprodutor do homem, que são: as células intersticiais ou de Leyding e as células de Sertoli.

• Células intersticiais ou de Leyding:
- Funcionam como uma glândula endócrina;
- Produtora de testosterona.


• Células de Sertoli:
- Nutrem as células da linha germinativa;
- Ocorre a diferenciação das células;
- Fornecem aos espermatozóides receptores (glicolipidos, glicopoteinas) para não serem considerados “estranhos”;
- Conduzem a testosterona para os túbulos seminiferos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

(texto de Inês Antunes)

Na lição número vinte e sete, tratou-se os seguintes assuntos:
• Desequilíbrios na regulação térmica;
• Morfologia do sistema excretor.

- Desequilíbrios na regulação térmica.

O ser humano é um ser homeotérmico, cuja a temperatura de equilíbrio é de 37º C, podendo variar dentro de limites normais.
Numa situação normal, os sensores térmicos detectam variações da temperatura corporal central e cutânea que transmitem ao hipotálamo, este promove, através de múltiplas vias eferentes, repostas que visam a conservação ou a dissipação de calor, quando a temperatura corporal varia fora de limites normais, ocorre anomalias na regulação térmica provocando.

As várias anomalias na regulação térmica são:
• Febre: elevação da temperatura corporal como consequência de uma alteração do centro termorregulador localizado no hipotálamo. Agentes: pirógenos endógenos (polipéptidos produzidos no sistema imunitário); pirógenos exógenos (microrganismos e seus produtos, toxinas, agentes químicos, nomeadamente fármacos); lesões cerebrais. Respostas do organismo: tremores; vasoconstrição; aumento do metabolismo celular. Procedimentos: antipiréticos; provocar o arrefecimento (reduzir o vestuário, compressas de agua fria, banho tépido, etc.).
• Hipertemia: elevação da temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica por ineficácia dos mecanismos de dissipação do calor. Agentes: elevação da temperatura ambiente (meio fechado); aumento da taxa metabólica inerente a doenças ou drogas; ausência ou deficiência de aclimatização; lesões no SNC ou SNP; alterações dérmicas que destroem os receptores térmicos ou prejudicam a função das glândulas sudoríparas. Resposta do organismo: vasodilatação; sudação; aumento do debito cardíaco; morte. Procedimentos: os mesmos da febre.
• Hipotermia: diminuição da temperatura corporal para valores inferiores a 35º C. Primária – ausência da disfunção do centro termorregulador hipotalâmico. Secundária – disfunção do centro termorregulador hipotalâmico. Agentes: factores externos (vestuário inadequado e/ou molhado, temperaturas baixas extremas, drogas, etc.); factores internos (debilidade, extremos de idade, imobilidade, etc.). Respostas do organismo: aumento de frequência cardíaca, débito cardíaco e pressão arterial; produção de calor; abrandamento da actividade enzimática; ineficiência das vias metabólicas dependentes de oxigénio (redução de 6% no consumo de oxigénio para cada diminuição de 1º C); vasoconstrição que pode originar queimaduras pelo frio ao nível dos pavilhões auriculares, nariz e extremidades das mãos e pés, o que pode finalizar em gangrena dessas áreas. Procedimentos: evitar a perda de calor (aumentar o vestuário, proteger extremidades corporais, etc.).





- Morfologia do sistema excretor.

O sistema excretor humano é constituído por rins, bexiga, ureteres, que ligam os rins à bexiga, e uretra, através da qual a urina sai do corpo.
O rim tem três regiões: o córtex, a medula e a pelve renal. A camada exterior, o córtex, contém muitos nefrónios, as unidades estruturais e funcionais dos rins. Cada um é constituído por um glomérulo e um túbulo renal. A camada do meio, a medula, consiste em grupos cónicos de canais uriníferos. A região interna, a pelve renal, ramifica-se em cavidades chamadas cálices renais maiores e menores. Os cálices menores recebem urina da medula; em seguida a urina acumula-se nos cálices maiores e passa para o uréter, pronta a ser transportada até à bexiga.







Na lição número vinte e oito, tratou-se os seguintes assuntos:
• Fisiologia do sistema excretor;
• Regulação do equilíbrio hídrico.

- Fisiologia do sistema excretor.

Os três processos para assegurar os mecanismos de osmorregulação e excreção no sistema excretor são: a filtração, a reabsorção, e a secreção.
A urina é constituída por impureza retidas quando o sangue foi filtrado pelos nefrónios. O sangue entra no nefrónio através das arteríolas, que são ramificações da artéria renal, e é filtrado num denso aglomerado de capilares chamado glomérulo. O material filtrado entra então no túbulo renal, no qual ocorre um complexo processo de secreção e reabsorção. As substâncias benéficas, como a glicose, são reabsorvidas e reutilizadas pelo corpo; a acidez do sangue é regulada; e os níveis de água são reajustados. O subproduto resultante desse processo é um líquido, a urina. Constituintes da urina: água, ureia, sódio, cloro, creatinina, ácido úrico e amoníaco.
- Regulação do equilíbrio hídrico.

A taxa de excreção de água na urina, num adulto saudável, é em média 1,5 litros por dia. A quantidade real de urina produzida pode variar entre 500 mL, o valor mínimo indispensável para a remoção de resíduos, até vários litros por dia.
O volume e a composição da urina variam em função dos seguintes factores: estado de saúde; quantidade de alimentos e líquidos ingeridos; temperatura ambiente e da actividade do individuo; etc. Contudo, apesar da variação do volume de água eliminado, a quantidade de liquido do corpo varia menos de que 1%. O equilíbrio hídrico é regulado por um processo neuro-hormonal. A hormona antidiurética, ADH, é segregada pelo hipotálamo e armazenada na hipófise.
A hormona ADH actua nas membranas das células dos tubos uriníferos, aumentando a sua permeabilidade à água, o que permite a reabsorção.
A regulação do equilíbrio hídrico no organismo é explicada por um mecanismo de retro-alimentação negativo. O organismo quando tem excesso de água, o sangue com muita água irriga o cérebro, os receptores do cérebro vão estimular o hipotálamo fazendo com que a pituitária não seja estimulada logo não há a produção de ADH, como consequência a concentração da hormona no sangue que chega aos rins é reduzida logo ocorre a diminuição da reabsorção de água pelos rins fazendo com que haja uma perda de água e o volume de água interno normaliza. Por fim quando o organismo apresenta deficiência de água, o sangue com pouca água na sua constituição irriga o cérebro, os receptores do cérebro estimulam o hipotálamo, este a pituitária fazendo com que haja a produção da hormona ADH, a hormona que se encontra no sangue actua nos rins fazendo com que estes eliminem mais água como consequência ocorre o aumento da sensação de sede logo haverá a ingestão de água fazendo com que haja recuperação de água. O organismo perde água de três formas: pela transpiração, respiração e excreção.

Regulação Corporal (texto de Gil Gomes)

A temperatura do interior do corpo (temperatura central) permanece quase constante, dentro de uma variação de mais ou menos 0,6º C, mesmo quando exposto ao frio ou calor, graças ao aparelho termorregulador.
Os valores térmicos estão aumentados em certas condições, como o exercícios intensos.
O calor gerado no interior do organismo chega à superfície corporal através dos vasos sanguíneos mas pouco calor se difunde para a superfície, graças ao efeito isolante do tecido adiposo.
Uma das funções do sangue, nesta situação, é transportar o calor metabolico,produzido nas celulas, os vazos dilatam para este ser liberto do corpo, caso o calor esteja em excesso.

O Hipotálamo é o controle da temperatura corporal, funcionando como um "termostato". Assim, se a temperatura corporal estiver alta, o Hipotálamo faz com que os capilares que passam pela pele aumentem de diâmetro, permitindo o esfriamento do sangue.

(texto de Flávio Pereira)

*Regulação da temperatura corporal

O ser humano, por conseguir preservar o seu calor independentemente do meio ambiente é denominado de homeotérmico ou endotérmico.
A temperatura do ser humano é regulada pelos sensores térmicos, estes sensores térmicos estão situados na pele d hipotálomo anterior e na pele dos órgãos corporais profundos.


*Intervenientes da regulação da temperatura corporal

Na pele existem milhares de receptores espalhados por cada centímetro, sendo eles receptores sensíveis ao frio e outros sensíveis ao calor que quando em contacto com essas temperaturas envia um estimulo para o cérebro para reconhecer a temperatura do meio.
A estimulação dos receptores térmicos traduz-se por um aumento da frequência dos impulsos emitidos para o centro integrador (hipotalomo).
A hipófise pode ser estimulada pelo hipotalomo, como consequente a libertação da tiroxita (T4), uma hormona produzida na tiróide, que estimula o metabolismo celular e gera energia térmica.


O sistema eferente é composto por:

*SNC (sistema nervoso central) que tem como função a percepção das variações de temperatura.

*SNS (sistema nervoso somático) que controla a contracção muscular, controla a termogénese muscular

*SNA (sistema nervoso autónomo) regula a vasoconstrição e a vasodilatação, a condução do calor dentro da pele, metabolismo celular entre muitos outros mecanismos

Mecanismos de
Sudação = acto de libertar e produzir suor, a composição da secreção percursora do suar é similar á do plasma excepto pela ausência de proteínas pela menor concentração de sódio e de cloro.
Para a produção de suor, ocorre a absorção de Na+ e Cl- .
A Aldoesterona regula o volume, a pressão sanguínea e os níveis de Na+ e Cl- no sangue.

Uma situação de hipertermia é quando o corpo tem demasiado calor acumulado, no caso da hipotermia é o contrario porque tem demasiada acumulação de frio no corpo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

(texto de Daniela Marques)

SISTEMA NERVOSO

1.3. FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO – Transmissão do impulso nervoso

RECORDAR:

æ A condução eléctrica do impulso nervoso, ao longo da célula nervosa está relacionada com a alternância entre os estados de polarização e despolarização registados na sua membrana.

O neurónio ao encontra-se em potencial de repouso, ou seja, não está a transmitir o impulso nervoso, a sua membrana está polarizada e tem uma diferença de potencial de -65mV. Um neurónio em repouso evidencia um predomínio de cargas negativas no interior da célula comparativamente ao seu exterior, pois a membrana é permeável ao potássio, que tende a sair por difusão, mas impermeável ao sódio. O potencial de acção é uma inversão de polaridade da membrana, quando há passagem do impulso nervoso, sendo assim um fenómeno extremamente importante. Consiste na entrada de sódio e a saída de potássio na célula, ficando assim esta permeável ao sódio do que ao potássio. O sódio ao entrar na célula despolariza-a, e dá-se a acumulação de cargas positivas no interior do axónio. Logo de seguida, a membrana recupera a sua permeabilidade original, restabelecendo-se o potencial de repouso

æ Transmissão do impulso nervoso ao longo do neurónio:

- A membrana do neurónio encontra-se polarizada, isto é, regista uma diferença de potencial entre e o exterior da célula, que se designa por potencial de repouso (há mais concentrações de cargas negativas no interior da célula). O valor do potencial eléctrico da membrana quando o neurónio não é estimulado é de -65mV (milivoltes).

- Quando um neurónio recebe um estímulo, desenvolve um potencial de acção corresponde a uma inversão transitória na polaridade da membrana.

- Este potencial de acção divide-se em despolarização (é quando o sódio (Na+) entra na célula e esta passa a ter uma maior quantidade de cargas positivas no interior) e a repolarização (é a movimentação de iões de potássio para o exterior da célula, passando aos -65mV).

- Para haver esta movimentação existe o transporte activo membranar de Na+ e K+, para assegurar a polarização da membrana em repouso.

- Para restabelecer o potencial de repouso há saída de potássio (K+).

æ Transmissão do impulso nervoso entre neurónios:

- Na disposição do Sistema Nervoso, as células nervosas não estão ligadas anatomicamente, mas sim, encontram se organizadas de modo a estabelecer um contacto fisiológico, ou seja, estas funcionam em continuidade/ conjunto, entre si.

- A esta passagem de informação entre neurónios designa se por sinapse, local onde os impulsos nervoso são transmitidos de uma célula pré-sináptica (neurónio que envia a informação) para uma célula pós-sináptica (outro neurónio que recebe a informação, célula muscular ou célula glandular).

EXPLICAÇÃO DA SINAPSE ENTRE DOIS NEURÓNIOS:

O sentido de propagação do impulso nervoso entre neurónio é do telodendro de um neurónio em direcção às dentrites/ corpo celular do neurónio seguinte. A mensagem eléctrica vinda da célula pré-sináptica ao chegar á extremidade desta vai possibilitar a abertura dos canais de Ca2+ (cálcio) que deixa o cálcio entrar ainda para dentro da célula pré-sináptica, este, por sua vez, vai activar a exocitose para a libertação dos neurotransmissores, armazenados nas vesículas sinápticas, para o espaço sináptico.

O tipo de mensagem efectuada pelos neurotransmissores designa se como mensagem química. Esta ao chegar à membrana pós-sináptica origina a modificação do potencial membranar pela abertura dos canais e entrada dos iões.

A transmissão do impulso nervoso é unidireccional, pois de um lado encontra-se os neurotransmissores (células pré-sinápticas) e do outro os receptores (células pré-sinápticas).

RESUMINDO:

æ Quando o potencial de acção chega à extremidade do axónio, as moléculas do neurotransmissor contidos nas vesículas sinápticas são libertados e deslocam-se livremente no espaço sináptico. Aí, na fenda sináptica, os neurotransmissores reagem com os seus receptores localizados na membrana pós-sináptica, desencadeando uma alteração da permeabilidade da membrana, que origina a excitação do neurónio. Poderá então surgir eventualmente um novo potencial de acção ao nível do neurónio seguinte.

domingo, 9 de dezembro de 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 7 de Dezembro de 2007:

1º - Daniela Marques

2º - Fábio Sousa

3º - Cármen Dias

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

(texto de Denise Silva)

Reflexos: resposta involuntária, não premeditada e não aprendida.

- Reflexos aprendidos/adquiridos: estes apenas ocorrem porque foi empreendido um grande esforço consciente na sua aprendizagem.

Arco Reflexo: É o caminho que é percorrido pelo estímulo até metade do caminho e, a outra metade, é percorrida pela resposta.

-Arco Reflexo Simples: os seus elementos envolvidos são o receptor (detecta a alteração do ambiente), o neurónio aferente (transmite um impulso nervoso para o SNC) e finalmente o neurónio motor (transmite um impulso nervoso até ao efector)

Sistema hormonal:

- O sistema hormonal é responsável pelo controlo e integração das actividades orgânicas por intermédio de hormonas segregadas pelas glândulas endócrinas.

Mecanismos de regulação do sistema nervoso:

- A homeostase resulta de mecanismos de retroalimentação. Tanto a retroalimentação negativa quanto a positiva envolvem um receptor, um centro de controle e um efector. Existe a retroalimentação :

· Negativa: mecanismo que reduz o efeito do estímulo perturbador, fazendo com que a variável retorne ao seu valor normal (estabilização).

· Positiva: mecanismo que aumenta o efeito do estímulo perturbador, fazendo com que a variável se distancie do valor normal (excesso).

Essas hormonas vão actuar de maneira contrária. A estas hormonas dá-se o nome de hormonas antagónicas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Tipos de contracção muscular; Junção neuromuscular (texto de Cármen Dias)

Neuro : Neurónios – informação - Cérebro
Muscular : Músculo


Esta junção é efectuada no tecido muscular esquelético.


Que importância tem esta informação?


Como já estudamos, o tecido muscular esquelético é um tecido voluntário, ou seja, necessita de “ordens” provenientes do cérebro, que lhe indicam o que fazer. Para que essa informação chegue à célula muscular, são necessários os neurónios, que transmitem a informação que o cérebro quer passar à célula.


Como?

Os neurónios contêm vesículas sinápticas, estas são portadoras de neurotransmissores. Para que os neurónios transmitam informação à célula muscular, esta contêm uma zona especializada chamada de placa motora, a partir da qual o axónio (parte do neurónio) se junta à célula e com um impulso nervoso (eléctrico) liberta a informação que possuía, chegando às fibras musculares sob a forma de linguagem química.







Para que haja a contracção muscular são necessários que se realizem vários processos a nível das fibras muscular, do esqueleto, dos nervos etc. dentro deles está a junção neuromuscular, que foi dada de uma forma mais aprofundada de maneira a que tenhamos percebido um dos processos contribuintes para os tipos de contracção muscular, Isotónica e Isométrica.

domingo, 4 de novembro de 2007

( texto de Bruno Perneal )

No dia 9 de Outubro de 2007, fizemos exercícios do livro, depois analisamos e classificamos a visualização de tecidos musculares. Começamos por fazer os exercícios da pago 35 Do manual.

Tivemos a fazer exercícios sobre o esqueleto e a sua constituição, os

tecidos que existem e como os caracterizamos, que tipos de ossos há e qual a sua diferença. Estivemos a ver a forma de crescimento e reparação dos ossos e falamos também nas articulações.

Em seguida, passamos para a classificação e visualização de tecidos musculares.

Com a ajuda de um microscópio estivemos a ver o musculo cardíaco, onde observamos os seus núcleos e algumas ramificações em y.

No dia 12 de Outubro de 2007, estivemos a ver o sistema muscular esquelético e o mecanismo de contracção muscular.

Ficamos a saber que as substâncias necessárias para a contracção muscular são: a fosfocreatina e os iões de cálcio. Ficamos também a saber que o composto da utilização de ATP é o fosfato inorgânico e o ADP.

Os compostos resultantes das transformações do fosfocreatina são: a

C"-~

creatina e o fosfato

No músculo estriado esquelético, as células musculares fazem com que os ossos se movam, para nos movimentarmos, contraem e relaxam.

Observamos que na constituição do músculo há as fibras musculares, agrupadas em feixes, o músculo, o tendão, o fragmento de fibras musculares.

Na fibra muscular há uma zona, uma unidade que se repete, a que se da o nome de sarcómero.

Existem também: a banda A (a mais escura) a banda I (a clara) e a Z (é a actina).

Na banda A, encontramos: actina, miosina. A miosina percorre tudo.

Os filamentos da miosina encontram-se na zona escura e os filamentos mais grossos, ocupam mais espaço.

.,

terça-feira, 30 de outubro de 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 26 de Outubro de 2007:

1º - Cármen Dias

2º - Fábio Sousa

3º - Joaquim Rito

domingo, 14 de outubro de 2007

(texto de Bárbara Bento)

Formação, crescimento me reparação dos ossos

A formação dos ossos

Os ossos começam a formar-se a partir do segundo mês de vida intra-uterina. Os ossos do esqueleto, maioritariamente, formam-se pela substituição gradual de tecido cartilagíneo por tecido ósseo. Dá-se a este processo o nome de ossificação endocondral.

nos ossos chatos a ossificação é efectuada a partir de tecidos conjuntivos membranosos, que actuam como models. Este processo tem então o nome de ossificação intramembranosa.

Crescimento

O crescimento do osso envolve o crescimento em comprimento, sendo este, aquele que depende da placa epefisiária q é constituída por tecido cartilagíneo e ocorre entre a epífise e a diáfise; e envolve também o crescimento em largura, sendo este aquele em que as células osteoprogenitoras do periósteo diferenciam-se em osteoblastos e começa a depositar-se matriz óssea do osso.

Os osteoblastos escavam uma profunda cavidade de absorção. Os osteoclastos penetram nessa cavidade e remudelam o osso absorvido, isto é, constroem um osso novo. Constituindo assim um mecanismo de auto-reparação da estrutura óssea, preservando a massa óssea e a sua arquitectura.

O ganho de massa óssea corporal e o ganho de densidade, são circunstancias que se reflectem na infância e inicio da adolescência. Na idade adulta o crescimento ósseo mantém-se no processo de remodelação já caracterizado. E quando a idade começa a avançar, implica uma perda normal de massa óssea, que reflecte num decréscimo do processo metabólico do organismo.

Reparação óssea

A fractura óssea causa danos de destruição da matriz óssea, morte de células, rompimento do periósteo e do endósteo e um deslocamento das extremidades quebradas do osso. A cicatrização e a remodelação local da fractura, são uma resposta directa às tenções aplicadas sobre ele e, a zona reparada retoma a sua forma e força originais.

O periósteo é a membrana externa que actua periodicamente na cicatrização de um osso.

Diz-se diatrose, quando os ossos podem mover-se em qualquer plano. Esta ocorre no ombro, no pescoço, no tornozelo e no pulso, por exemplo.

E dá-se o nome de sinartrose, ao processo em que os ossos so podem mover-se num plano. Como por exemplo no joelho, no dedo e no cotovelo.

A característica que permite que os ossos se movimentem suavemente um contra o outro, é a existência de um liquido sinovial entre a cartilagem dos dois ossos.

Factores que afectam o crescimento dos ossos

Para assegurar a actividade sintética do osso, um individuo deve ter uma dieta equilibrada. A ingestão insuficiente de cálcio ou fósforo, orugina ossos pouco classificados , que são susceptíveis a fracturas. As vitaminas são nutrientes muito importantes, necessárias para o crescimento e desenvolvimento do sistema esquelético. Deve também praticar-se actividade física.

Articulçações

As ligações entre os ossos do esqueleto que permite a mobilidade são as articulações. Estas possibilitam movimentos de reflexão e extenção, inclinação lateral, circundação e rotação.

Desequilíbrios e doenças nos ossos

Osteoporose é aquela que se origina quando os ossos têm poros, espaços vazios, parte, fende e racha os ossos com facilidade. Quando se tem esta doença, deve praticar-se exercício físico para intensificar a remodelaçãodo osso. Esta doença é mais frequente nos idosos.

Raquitismo é o nome que se dá quando as crianças têm uma deficiência a nível de vitamina D.

Osteomalácia, é mais frequente nos adultos. Contém os mesmos sintomas e as mesmas consequências que o raquitismo.

Miastenia é aquela que resulta do desenvolvimento de anticorpos que bloqueiam os receptores de acetilcolina.

Doenças do sistema muscular

Distrufia muscular, que consiste na diminuição e/ou degeneração dos músculos.

Síndroma de fadiga crónica, que se trata de cansaço dos músculos. A pessoa sente-se muito cansada e torna-se preguiçosa.

Ainda há a fibromialgia e a miastenia.

Há três curvas na nossa coluna vertebral: a lordose (em duas partes do sistema lombar) que se encontra na região cervical e lombar; e a cifose, que fica na região toraxica.

(texto de André Firmino)

Constituição do esqueleto

Os ossos podem ser chatos, curtos ou longos. O maior osso do corpo e o fémur, logo e um osso longo.

O esqueleto é dividido em duas partes: o esqueleto axial que engloba os ossos da cabeça, do pescoço e do tronco; e o esqueleto apendicular que engloba os ossos dos membros superiores e inferiores.

A porção porosa da cavidade medular é formada por osso esponjoso. O osso muito denso da superfície externa é constituído por osso compacto.

Um osso longo é formado pelas extremidades articulares, que se denominam epífises; e pelo corpo que se denomina diáfise.

A medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue; e a medula óssea amarela, que é constituída por gordura.

A diáfise é envolvida pelo periósteo, apenas nos locais onde não se encontram tendões e músculos. A superfície interna do osso compacto é envolvida pelo endósteo.

O periósteo é essencial para a nutrição e enervação do osso, parar a vascularização da medula óssea, bem como para o crescimento a reparação do tecido ósseo. O endósteo é essencial para a reparação e para o crescimento do tecido ósseo.

Formação, crescimento e reparação dos ossos

Os ossos formam-se, na maioria, pela substituição gradual do tecido cartilagíneo por tecido ósseo, denomina-se de ossificação endocondral.

Nos ossos chatos, a ossificação é efectuada a partir de tecidos conjuntivos membranosos, que actuam como moldes, denomina-se ossificação intramembranosa.