Sistema excretor do ser Humano:
Na aula de Biologia Humana do dia 26 de Fevereiro de 2008, foi tratado o tema: Morfofisiologia Do Sistema Excretor; e fez-se os exercícios das páginas 85 e 86, mais precisamente sobre:
Os quatro processos básicos da função da estrutura renal: Filtração, Reabsorção e Secreção;
Actividade do nefrónio de mamíferos;
Aspectos da fisiologia do rim Humano;
Alteração dos valores dos parâmetros da urina como indicador do estado de saúde de um indivíduo.
Sistema Reprodutor do ser Humano:
Na aula de Biologia Humana do dia 29 de Fevereiro de 2008, iniciou-se uma nova matéria: Diversidade e Reprodução (Bio-unidade10), mais precisamente a Reprodução Humana.
A espécie humana reproduz-se sexuadamente, produzindo células sexuais. Para tal acontecer são necessários dois gâmetas, um masculino, o espermatozóide, e outro feminino, o oócito secundário, que é produzido por órgãos sexuais específicos, as gónadas. Para se formar uma nova vida é necessário que todo o sistema reprodutor masculino e feminino funcione.
A matéria leccionada na aula foi basicamente a constituição do sistema reprodutor, tanto do Homem como da Mulher e as funções dos órgãos constituintes de cada sexo.
Na Mulher:
Órgãos genitais externos e órgãos genitais internos.
Os órgãos genitais externos da mulher compreendem a vulva, o clitóris, a vagina, os pequenos e os grandes lábios.
Estes órgãos possuem duas funções: a primeira é permitir a entrada do esperma na vagina; a segunda a protecção dos órgãos genitais internos da entrada de agentes infecciosos. Normalmente, estes agentes infecciosos transmitem-se durante o acto sexual.
Os órgãos genitais internos formam um aparelho que se inicia nos ovários, responsáveis pela libertação dos óvulos, e que continua pelas trompas de Falópio, onde tem lugar a fertilização do óvulo. Segue-se o útero, onde o embrião se converte em feto, e acaba na vagina que permite o nascimento de um bebé completamente desenvolvido. O esperma pode percorrer todo o aparelho em direcção ascendente, para os ovários, e os óvulos em sentido contrário.
O colo do útero permite a entrada do esperma no útero e a saída da secreção menstrual. Por outro lado, segrega um muco espesso que, fora dos períodos de ovulação e menstruação, impede a entrada do esperma e, em consequência, a fecundação.
Na altura da ovulação, o muco torna-se menos espesso e, podendo haver entrada de esperma. Tem também a função de manter o esperma vivo durante 2 ou 3 dias, aumentando o intervalo de tempo durante o qual é possível engravidar. Depois, o esperma pode subir até às trombas de Falópio e fertilizar o óvulo.
O revestimento interior do corpo do útero designa-se por endométrio, composto por células e por um grande número de vasos sanguíneos. Na ausência de gravidez, durante a menstruação, o endométrio solta-se e causa uma hemorragia, voltando-se depois a formar durante o ciclo menstrual seguinte.
Depois da ovulação, o óvulo é impulsionado ao longo das trompas de Falópio, e é nestas que pode ocorrer a fecundação. Caso seja fecundado, a célula daí resultante começa imediatamente a dividir-se; ao longo de quatro dias, o embrião vai continuar a dividir-se e prosseguir o seu caminho na direcção do útero, em cuja parede se vai fixar.
Os oócitos femininos começam a desenvolver-se no feto e, aquando do nascimento, a mulher conta já com milhões destas células. O seu número reduz-se durante a puberdade e, após a menopausa, não resta nenhum.
O Homem:
Órgãos genitais externos e órgãos genitais internos.
O Homem reproduz-se de forma sexuada, através da fusão do gâmeta masculino e do gâmeta feminino, espermatozóides e oócito II respectivamente. A união destes gâmetas dá origem ao ovo.
No epidídimo é onde se acumulam os espermatozóides e onde ocorre a sua maturação. Estes são conduzidos pelos vasos ou canais deferentes e também pela uretra, localizada no pénis, sendo assim expulso pelo orifício uro-genital para a mulher, de modo a que se possa ocorrer a fecundação.
O sémen, é formado pelos espermatozóides e outros fluidos vindos da:
• Próstata que tem secreção alcalina;
• Glândulas de Cowper, onde lançam um muco lubrificante que facilita o acto sexual;
• Vesículas seminais, que produzem uma secreção rica em frutose, que fornece energia aos espermatozóides durante a sua deslocação; Estes fluidos asseguram o transporte, nutrição e protecção dos espermatozóides.
Os testículos são glândulas ovóides, situadas numa bolsa (escroto). Esta bolsa localiza-se no exterior da cavidade abdominal, para que a sua temperatura seja mais baixa. Se estes órgãos se localizassem no interior do corpo do homem, não seria possível a produção de espermatozóides, pois a temperatura encontrar-se-ia demasiado elevada, o que “eliminava” as células produtoras dos gâmetas.
Como já foi referido, os testículos contêm numerosos túbulos seminiferos onde se produzem continuamente espermatozóides.
Os túbulos seminiferos apresentam dois tipos de células fundamentais no sistema reprodutor do homem, que são: as células intersticiais ou de Leyding e as células de Sertoli.
• Células intersticiais ou de Leyding:
- Funcionam como uma glândula endócrina;
- Produtora de testosterona.
• Células de Sertoli:
- Nutrem as células da linha germinativa;
- Ocorre a diferenciação das células;
- Fornecem aos espermatozóides receptores (glicolipidos, glicopoteinas) para não serem considerados “estranhos”;
- Conduzem a testosterona para os túbulos seminiferos.
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