quarta-feira, 5 de março de 2008

(texto de Soraia Marques)

Aula nº 39, no dia 26 de Fevereiro de 2008 das 17:45 ás 18:50 na sala 129.
Aula nº 40, no dia 29 de Fevereiro de 2008 das 15:30 ás 17h na sala 139.

Nestas aulas o professor explicou aos alunos que a espermatogénese divide-se em três fases entre as quais, a espermatocitogénese que consiste na mitose de espermatogónias em espermatócitos primários; na meiose em que se da a divisão de espermatócitos primários em células haplóides; e por fim a espermiogénese que se trata na transformação de espermatídeos em espermatozóides; (pág. 96)

Funções de células implicadas na espermatogénese:
• As células de leydig produzem testosterona, hormona sexual feminina, quando estimulada pela hormona LH.
• A célula de sertoli activa a espermatogénese quando estimulada pela hormona FSH. (pág. 96)

O Espermatozóide é constituído por uma cauda (formada por um flagelo que impulsiona a célula a movimentar-se); a peça mediana onde se encontra os mitocôndrias (fornecem energia á célula); e cabeça onde se encontra o núcleo (onde esta a informação genética) e o acrossoma (é uma vesícula que contem enzimas que facilitam a penetração do ovócito secundário). (pág. 96)

A Oogénese envolve os fenómenos de meiose e de maturação. A Oogénese ocorre nos ovários e começa desde do seu nascimento, no sexo feminino.
Após o primeiro mês de vida, as células dos ovários diferenciam-se em oogónias e sofrem varias divisões mitóticas e vão para o córtex dos ovários. As mitoses terminam no final do quinto mês de vida, e cada ovário contem cerca de 3 milhões de oogónias, embora a maioria delas morram. As restantes oogónias sofrem uma divisão mitótica final, tornando-se em oócitos primários. Estes entram em meiose até ao estado de prófase I, terminando apenas quando se dá a ovulação. A partir da puberdade a cada 28 dias, o oócito primário diplóide completa a primeira divisão meiótica, dai resultando duas células, ambas com 23 cromossomas, contendo duas cromátides: o primeiro corpo celular oócito secundário. Ai começa a meiose II e é interrompida, formando-se o folículo de graaf, que vai libertar o oócito secundário por ovulação. (pág. 97)


Estádios da Oogénese
O folículo vai amadurecendo, ate formar o folículo de graaf, quando acaba a fase folicular entra em ovulação, onde e libertado o ovócito secundário para as trompas de Falópio. Depois do ovócito II ser libertado o resto de folículo de graaf forma o corpo amarelo, no caso de ocorrer a fecundação o corpo amarelo cresce e segrega hormonas necessárias á gravidez, se não ocorrer fecundação degenera. Se o oócito secundário for fertilizado (nas trompas de Falópio) conclui-se a meiose II e o oócito divide-se em duas células haplóides: o ovo maduro e o segundo corpo polar. O núcleo do ovo funde-se com o núcleo do espermatozóide e forma o zigoto com número diplóide de cromossomas, concluindo assim a fecundação. (pág. 97 e 98)

Controlo Hormonal da reprodução
A hipófise anterior produz a FSH, esta vai actuar ao nível dos folículos fazendo com que estes amadureçam e como são eles que produzem os estrogénios, quanto mais maduros estão mais estrogénios serão segregados. Estes irão actuar ao nível das paredes do útero, o endométrio, e fazem com que o endométrio retenha nutrientes, engrossando. Depois da ovulação, o resto do folículo que ficou no ovário vai ser transformado no corpo amarelo, ou corpo luteo. Este vai ser a fonte de produção de grandes quantidades de progesterona e uma quantidade menor de estrogénios, em que a função da progesterona é preparar o endométrio para que haja uma possível nidação. A produção de progesterona vai ser realizada pois a hipófise anterior irá produzir a LH que vai estimular o corpo amarelo á sua produção. Por fim durante a fase menstrual não haverá produção de FSH e da LH; consequências deste acontecimento é que o endométrio vai começar a descamar-se pois já não recebe informação para absorver e reter nutrientes. (pág. 101, 102, 103)

Métodos anticoncepcionais

• Nenhum
• Abstinência absoluta
• Esterilização cirúrgica:
 Vasectomia (remoção de alguns vasos deferentes, os espermatozóide produzidos são fagocitados. Dá-se a produção normal de testosterona, não afectando o apetite sexual);
 Laqueação das trompas de Falópio (corte de uma porção das trompas de Falópio para que o oócito secundário não passe para estas);
• Métodos hormonais (contraceptivos orais): A pílula ajusta os níveis hormonais, interferindo no desenvolvimento folicular ou na implantação do ovo no útero;
• Dispositivos intra-uterinos (DIU): objectos de plástico, cobre ou ferro que são inseridos na cavidade uterina e impede e implantação de um ovo fertilizado;
• Espermicidas: Cremes e geleias injectados na vagina e no colo do útero que destroem os espermatozóides. Este método e o mais eficaz em comparação com o diafragma ou o preservativo.
• Método de barreira:
 Preservativo masculino: cobertura de látex não porosa colocada sobre o pénis, evitando que o esperma atinja o sistema reprodutor feminino.
 Diafragma: membrana de borracha de forma concava que adere as paredes da vagina, devendo ser usado em conjugação com um espermicida.
• Abstinência periódica (método das temperaturas): Á data da ovulação a temperatura da mulher baixa 5 décimos e é produzido um muco abundante, claro e gelatinoso. A vigília destes sinais é indicadora do momento da abstinência.
• Coitus interruptus: retirada do pénis da vagina antes da ejaculação. A emissão de esperma antes da ejaculação e um facto que contribui para a falha deste método. (pág. 106)

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